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Dores no mercado livre de energia

  • Foto: Reprodução

A partir do mês de novembro, o Clube Dores ingressou no mercado livre de energia. O método visa, essencialmente, reduzir gastos. Entretanto, há uma contrapartida ecológica. Para entender melhor como o processo funciona, conversamos com Vinicius Lazzarotto, representante da empresa Ludfor – Consultoria em Energia, que presta serviço ao Dores.
A primeira vez que se falou em mercado livre de energia no Clube Dores foi em abril de 2016. Na época, o Dores assinou um contrato com a Ludfor, para que o serviço fosse providenciado até o final do ano. Com o final do contrato com a concessionária local, a RGE-Sul, em outubro, o Clube passou a usar o novo sistema.


O MERCADO LIVRE
No mercado cativo, a empresa compra energia da concessionária. No caso de Santa Maria, a RGE-Sul realiza o serviço. No mercado livre de energia, o Clube passou a comprar a energia direto da fonte, da geradora – a usina. Então, corta-se o caminho com a distribuidora local e compra-se direto da fonte.

Para a concessionária, se paga um pedágio pela fiação, por causa da área de concessão, mas o cliente escolhe de onde a energia vem. Pode vir de qualquer lugar do Brasil.
Segundo Vinicius, a principal vantagem é a economia. “A segunda vantagem: tu garante que está comprando energia de uma fonte renovável. Tu ganha um certificado que usa energia renovável [...] e ganha um incentivo do Governo Federal por isso”, explica.

Apesar de não haver uma garantia, pois toda a energia é lançada na rede, por contrato o Clube Dores estará comprando de uma fonte renovável. Dessa forma, o Clube sabe que não estará comprando a eletricidade gerada por uma usina de queima de carvão, por exemplo.

A ECONOMIA
Uma das grandes diferenças da compra da energia elétrica pelo mercado livre, na hora de pagar a fatura, é relativa aos horários de pico. Como a energia da rede é, em média, três vezes mais cara neste período, o Clube acaba usando um gerador movido a diesel para compensar.
Com o novo modelo, a energia comprada segue a mesma tabela de preço o dia inteiro. Ou seja, o Clube deixa de precisar usar o gerador, salvo eventualidades como manutenções na rede.
Entre os meses de novembro e dezembro, segundo Vinicius, a economia do Clube já foi bastante significativa. Apenas em um mês, o Dores baixou em quase 20% o gasto com energia elétrica. O consultor ainda apostou, esse valor tende a baixar ainda mais nos próximos meses e a economia pode dobrar, em relação à do primeiro mês.

Veja como funciona o mercado livre de energia:

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