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Um “bom dia” nunca é demais

  • Foto: Guilherme Benaduce

Esse é um dos lemas do funcionário Ivan Lima Teixeira da Silva. Apesar do nome longo, o dorense de 33 anos é uma pessoa simples e permanentemente bem-humorada. Há alguns meses trabalhando no Clube Dores, não deve haver um frequentador do estacionamento da Sede Central sequer que não tenha recebido uma saudação sua.

A atitude positiva de Ivan perante à vida não é retrato de facilidades, mas, sim, de superação. Durante a adolescência, ele cuidava carros, principalmente na rua Tuiuti, próximo à rua Floriano Peixoto. Dedicado e sempre educado, Ivan chamou a atenção de um empresário do ramo de motocicletas, que possuía uma concessionária de motocicletas naquela esquina. “Ele viu que eu era uma boa pessoa, sempre consegui me dar bem com todo mundo, sempre fui fácil de fazer amizade”, conta Ivan.
Com a carteira assinada pela primeira vez, o jovem Ivan trabalhou como “pau-para-toda-obra”, até que a empresa fechou as portas. Sempre motivado, até encontrar outro emprego, garantiu seu sustento com bicos. “Vendia pastel, eu me virava, entendeu? Pegava um pátio pra limpar...”, recorda. Seu emprego seguinte foi em uma escola particular da cidade: “Fiquei sete anos lá, onde eu aprendi bastante coisa, também. Ali eu trabalhava com limpeza, auxiliar de manutenção”.

Recentemente, Ivan conseguiu trabalho em um mercado de atacado da cidade. Por ter uma deficiência física, mesmo não sendo grave, a rotina no emprego acabou se mostrando pesada demais e ele precisou parar depois de seis meses.


Um lugar para se sentir profissional
Atualmente, Ivan da Silva é auxiliar de manutenção no estacionamento da Sede Central. Ele garante que o trabalho é motivo de realização. “Eu, para mim, não tenho do que me queixar. É muito bom. Quando eu entro aqui dentro, me sinto um profissional. Deixo todos os meus problemas lá fora, esqueço mesmo“, ressalta.

Como é fácil de perceber, Ivan mantém o clima de alegria e faz o possível para dividir com os demais. “Gosto de estar sempre sorrindo, dizer um bom dia, dar um boa tarde, entendeu? Acho que pra quem recebe é gratificante e pra quem dá também. Faz com que o meu dia fique melhor e o das pessoas também”, explica.


Educação que vem da família
Quem trocar “dois dedos de prosa” com Ivan certamente sabe de seu amor pela família. A mãe, Iara de Lima, é a quem o funcionário dorense atribui a postura diante da vida – “Ela me deu a vida e me ensinou tudo...”. Já nos filhos, ele busca a força para seguir adiante. “É a base que me sustenta, pra eu continuar vivendo, apesar de eu estar separado há pouco tempo. Cada vez que me vem uma tristeza, me vem a imagem, a fisionomia deles”, conta.

Entre uma varrida e outra, Ivan sempre encontra um minutinho para trocar saudações com os colegas e associados, sempre com uma frase pronta para motivar. “Tu sempre tem que estar de bem com a vida, por mais problemas que tu tenha. Esse é o meu jeito de ser. É bom tu ser educado. Um bom dia e um boa tarde nunca são demais”, filosofa.

  • Foto: Guilherme Benaduce
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